Existe um fascínio (facilmente) pelas estrelas, em especial pelas estrelas cadentes, aquelas que aprendemos que se fizermos um pedido quando as vemos ele se realizará! Verdade ou não e pedidos à parte, elas muito me encantam! E desde bem menina!
Durante muitos anos acreditei piamente que as estrelas cadentes, quando enjoavam do céu e de suas companheiras de brilho, se transformavam em estrelas-do-mar! Queriam tanto conhecer a terra, o lado oposto e os seres para os quais elas olhavam com tanta curiosidade (e até inveja) que conseguiam cair e, caindo, conseguiam o que queriam...
As que caíram no mar, ali decidiram morar para sempre. Era bom demais o frescor das águas, que as acariciavam e podiam ouvir os segredos dos peixinhos dourados e as histórias que as sereias contavam tão bela e docemente.
Assim como a estrela, insatisfeita e curiosa, tenho sentido uma estranha necessidade de cair, de abraçar as quedas, de excluir delas o que é pejorativo... Vontade de me lançar ao desconhecido que tanto seduz e convida, de conhecer o meu oposto... que não faço a menor idéia do que seja! E você?