M1: o que resulta de uma explosão de supernova?
M1: o que resulta de uma explosão de supernova?

M1: o que resulta de uma explosão de supernova?

 

 

M1: a Nebulosa do Caranguejo fotografada pelo Hubble.

M1: a complexa nebulosa do Caranguejo fotografada pelo Hubble. Crédito: NASA, ESA, J. Hester, A. Loll (ASU); Acknowledgement: Davide De Martin (Skyfactory)

Aqui vemos o caótico resultado de uma estrela que explodiu. A Nebulosa do Caranguejo, a nebulosa remanescente da supernova vista em 1054 DC, está preenchida com filamentos misteriosos. Os filamentos, além de incrivelmente complexos, parecem ter menos massa que a expelida na supernova original e uma velocidade maior que a esperada de uma explosão livre, veja a tabela comparativa da massa do objeto antes e depois da supernova.

Antes e depois da supernova

Massa (em massa solares – M)

Estrela progenitora (antes)

9 a 11 M

Pulsar do Caranguejo (depois)

1,4 a 2 M

Nebulosa remanescente do Caranguejo (depois)

4.6 ± 1.8 M [1]

[1]An Optical Study of the Circumstellar Environment Around the Crab Nebula

A imagem acima, gerada pelo Hubble Space Telescope, está colorizada artificialmente em 3 tons de interesse científico.

SN 1054 (ou Supernova do Caranguejo) foi uma supernova Tipo II amplamente observada em todo o mundo no ano de 1054. Ela foi registrada pelos astrônomos chineses e árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do dia por 23 dias e durante à noite por 653 dias. A estrela progenitora que sofreu colapso de seu núcleo localizava-se a uma distância de cerca de 6.300 anos luz, na nossa galáxia, a Via Láctea.

A Nebulosa do Caranguejo se espalha por cerca de 10 anos luz. No centro desta remanescente de supernova tempos o resto da estrela progenitora, um pulsar: uma estrela de nêutrons super densa, ligeiramente mais massiva que o Sol, mas com o diminuto tamanho de uma cidade pequena. O Pulsar do Caranguejo gira 30 vezes por segundo.

Foto

APOD: M1: The Crab Nebula from Hubble – Crédito: NASA, ESA, J. Hester, A. Loll (ASU); Acknowledgement: Davide De Martin (Skyfactory)

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