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Cometas e Galáxias
Cometas e Galáxias

Cometas

 

 

Cometas são corpos celestes do sistema solar, que se movem em torno do Sol com órbitas parabólicas, hiperbólicas ou elípticas de grande excentricidade. São muitas as teorias da sua origem, uma delas situa um ninho de cometas a uma distância muito grande de 20 trilhões de Km do Sol, mas mesmo nesta distância eles estão girando em sua volta.

É um anel de gelo e rochas em numero de dezenas de bilhões de massas de gelo congelado, variações da força gravitacional fazem com que esses corpos se soltem do cinturão e avancem em direção ao Sol que exerce a força e atrai o cometa, com isso o cometa pode ter vários destinos, devido a atração do Sol, ele pode se chocar contra a nossa estrela, escapar para sempre do sistema solar ou no meio do caminho
se chocar com um planeta.
     Visto enquanto viaja rumo ao Sistemas Solar, o cometa é apenas uma massa pequena de gelo, mas ao começar a sofrer dos ventos solares, as partículas de gelo do cometa se soltam e formam uma cauda que pode ter milhares de Km sendo ela visível aqui da terra.

NÚCLEO: é o ponto mais brilhante e condensado, formado por rochas de diversos tamanhos, coberto por moléculas congelados, seu tamanho pode ir de dezenas até centenas de km de diâmetro.

COMA: é uma nuvem transparente que fica ao redor do núcleo, congregando partículas de pó, pode atingir um diâmetro de 200.000 Km.

CAUDA: é o rastro deixado pelo cometa formada por partículas de pó, pequenos fragmentos e gases que se desprendem do núcleo devido ao vento solar.

     Os elementos químicos mais comuns existentes nos cometas são hidrogênio, oxigênio, carbono e sódio, sempre congelados.

Devido a suas aparições, que sempre causaram em todo os tempos, desde os mais remotos, muitos sentiam medo, e hoje, algumas pessoas com mas intenções, os usam para causar pânico nas pessoas, em maio de 1910, quando o conhecido cometa Halley se aproximou da Terra, infelizmente os "adivinhos" de plantão, parecidos com os atuais pregavam o fim do mundo, fato que não ocorreu, o "engraçado" é que quando a sempre um cometa ou um eclipse, os "magos" de plantão falam sempre em fim de mundo, e obviamente não acontece.

Mas caso se chocasse com a Terra, uma bola de fogo se formaria, seguido de uma onde de vento enorme, mas não formaria cratera, já que seu frágil núcleo se desmancharia ao passar pela atmosfera, onde sofre um forte atrito.

No extremo do sistema solar, há uma grande nuvem esférica de 1 milhão de núcleos comentários, ocasionalmente devido a força do Sol, esses objetos saem das nuvens e vai em direção a estrela, descrevendo órbitas elípticas, que podem variar entre poucos anos ou ate milhares de anos, o destino final de muitos, é o choque com o Sol.

Vagando a altíssimas velocidades, contra o vento solar, fragmentos de gelo e poeira vão sendo empurradas, e o calor do sol faz com que gases se soltem do astro, parecido com um gelo seco que vemos aqui na terra, dando origem a cauda.

Entre os que fazem aparições em períodos pré determinados, estão o cometa de Halley, a cada 76 anos, e, num período bem superior, o hale bopp, a cada 4.000 anos.

 

 

Galáxias

Quer Saber mais

Constelações   Formação do Sistema solar  Meio Interestelar    Movimento dos Planetas Escala do Universo
Nossa Galáxia        

Uma galáxia é um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos astronômicos (nebulosas de vários tipos, aglomerados estelares, etc.), unidos por forças gravitacionais e girando em torno de um centro de massa comum.      

Galáxia A visão dos povos antigos
Na mitologia grega, a Via Láctea, galáxia onde o sistema solar órbita, originou-se após Hércules apertar com força o seio de sua mãe, Hera, enquanto era amamentado. Já os seguidores de Pitágoras imaginavam-na constituída por fogos. Outras escolas antigas, consideravam a Via Láctea o antigo caminho do Sol, tal qual os rios deixam suas marcas ao mudar seu rumo, sua marcha permanecia comprovada por um sem-fim de ardentes pegadas.

Dimensões das galáxias
A olho nu só podem ser vistas até 3 galáxias diferentes, uma delas a nossa vizinha Andrômeda que tem o dobro de tamanho. Quando se diz que a nossa galáxia tem de tamanho 100 mil anos luz, isto significa que um raio de luz a viajar à velocidade de 300 mil km/s, demoraria cerca de 100 mil anos para cruzá-la.



Mas apesar de a Via Láctea ter um grande tamanho, comparada com determinadas galáxias do universo ela é relativamente uma anã, tome em consideração por exemplo a colossal Markarian 348 que tem uma impressionante dimensão de 13 vezes superior à Via Láctea o que significa que um raio de luz precisaria de 1 milhão e trezentos mil anos para percorrer toda essa galáxia. Mas esta não é a recordista das dimensões das galáxias, pois pode-se mencionar que astrônomos descobriram num aglomerado de galáxias chamado Abell 2029, uma que tem cerca de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa galáxia, o que novamente em termos científicos tem cerca de 6 a 8 milhões de anos-luz, e possuirá não bilhões, mas sim trilhões de estrelas.
 



Galáxia o Início
Até o início do século XVIII era reconhecida como tal apenas um braço da Via Láctea onde esta o sistema solar e mais algumas do grupo local como a galáxia de Andrômeda, que podiam ser vistas totalmente, porém astronomicamente não confirmadas. Por este motivo, muitos astrônomos ainda na atualidade a chamam comumente de Galáxia, com maiúscula. A partir daquela época até a atualidade, mas com o emprego de fotografias de longa exposição ao telescópio, iniciou-se a descoberta de uma quantidade imensa de outros sistemas semelhantes Andrômeda que podia ser vista sem telescópio fato que sugeriu tratarem-se as manchas leitosas de concentrações de sistemas solares. Em função da quantidade descoberta foram adotados catálogos utilizando códigos alfanuméricos, isto é, formados por letras e números.

A visão atual da Galáxia
Atualmente, uma galáxia é denominada como um sistema astral composto de numerosos e variados corpos celestes, sobretudo estrelas e planetas, com matéria gasosa dispersa, animado por um movimento harmonioso. No Universo conhecido as Galáxias são os conjuntos mais complexos do Cosmo, cujo comportamento e interação gravitacional abrange a grupos considerados locais (Não confundir com a designação Grupo Local) e grupos distantes.

Por exemplo, a galáxia onde o Sistema Solar se encontra, faz parte de um desses agrupamentos, batizado como Grupo Local, que inclui a Via Láctea aglomerada com cerca de 18 outras galáxias, entre as quais encontra-se a de Andrômeda e várias outras galáxias-satélites de ambas e outras menores.

Acima galeria com 6 galáxias diferentes, as imagens foram obtidas por raio-x


Morfologia das Galáxias
As galáxias dividem-se em vários tipos morfológicos diferentes segundo a estrutura que apresentam. A técnica de classificação morfológica utilizada na sua tipologia é primitiva, em virtude de seu caráter meramente descritivo.


Galáxias espirais
Galáxia espiral é uma galáxia que apresenta grandes braços de estrelas e nuvens de poeira. Estes parecem enrolados em forma de lâminas de hélice em espiral (helicóides) partindo de um centro denso chamado também de núcleo central. Quando sua conformação helicoidal é normal, são distinguidas pelos astrônomos com a letra S de Spiral.


Galáxias em barra
São as galáxias cujos braços helicoidais e núcleo central são menos desenvolvidos que os das galáxias espirais normais. Seu núcleo possui a forma de uma barra, ou apresentam uma zona central cilíndrica com braços espiralados a sair das extremidades desse cilindro. Seguem o mesmo princípio de identificação das Galáxias Espirais, alguns astrônomos as consideram uma sub-categoria das primeiras. As Galáxias em Barra, são designadas com as letras SB de Spiral Bar. À estas denominações ainda seguem-se as letras a, b ou c, que indicam a abertura dos helicóides e/ou seu passo de hélice. Acredita-se que a Via Láctea se assemelha bastante à galáxia de Andrômeda, de forma espiral e cujo tipo é SB (Espiral em barra), e que ambas têm na sua estrutura duas partes principais, ou seja, o seus discos ou núcleos, tem a forma de uma lente, cuja densidade estelar é bastante alta, e o halo, ou região mais externa a densidade é difusa....


Galáxias elipticas

Galáxia Elíptica M32Na tipologia das Galáxias Elípticas, ainda estão inseridas as Galáxias Circulares. Ambas são designadas pelos astrônomos com a letra E de Elliptic, e um número compreendido entre zero e sete. A função deste número é expressar excentricidade da elipse, ou, a diferença relativa entre o seu raio maior e o raio menor, (no caso das galáxias circulares usa-se normalmente a identificação E1).


Galáxias irregulares

Galáxia Irregular NGC 1427AAs galáxias Irregulares são designadas como Irr de Irregular pelos astrônomos, não possuem forma definida, algumas são formadas por desenhos e colorações bizarras, surrealistas. As causas da irregularidade no formato destes sistemas são desconhecidas, assim como as causas dos outros tipos morfológicos. Alguns astrônomos atribuem a irregularidade de formato às forças gravitacionais que ainda não formaram um padrão giroscópio, isto levaria à suposição de que estas galáxias seriam relativamente jovens. Algumas galáxias irregulares são na verdade pequenas galáxias espirais que foram distorcidas pela gravidade de uma galáxia vizinha maior.


Galáxia e a Via Láctea
Ver artigo principal: Via Láctea
A Via Láctea é uma grande galáxia espiral, e o Sol encontra-se num dos seus braços espirais. Também a Galáxia de Andrômeda é uma galáxia espiral. As duas maiores galáxias-satélite da Via Láctea, por seu lado (a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães), eram classificadas como galáxias irregulares, mas uma observação mais minuciosa detectou estruturas de galáxias em barra, e desde então elas são classificadas como "SBm", um quarto tipo de galáxias em barra. No meio de nossa e de muitas outras galáxias, há provavelmente um poderoso buraco negro com mais ou menos 600 mil massas solares. Isso é o que mantém a galáxia uniforme. Não somos sugados pelo buraco negro por causa da atração das espirais. As galáxias elípticas e em barra não tem espirais pois podem ter um buraco de massa muito mais poderoso.


O estudo das galáxias
A formação das galáxias é um dos objetos de estudos da cosmologia. A teoria mais comum sobre a formação é de que depois do big bang os gases tenham, durante o processo de esfriamento, se juntado a nuvens sob a influência da gravitação, e de que dessas nuvens tenham se originado as galáxias.

 

As galáxias são  os elementos básicos do Universo, é um conjunto de estrelas envolvidas por gás e poeira.
Atualmente o Hubble vem tirando novas fotos de galáxias jamais vistas, ajudando os cientistas a desvendar muitas dúvidas sobre a origem do universo.

As galáxias possuem diferentes formas, a nossa galáxia, a via Láctea, assim como Andrômeda ( foto acima ) são galáxias em formas espirais, mas existem outros tipos, algumas galáxias são chamadas espirais barradas com apenas dois braços, um em cada direção.

Em uma galáxia como a nossa, podem existir mais de 200 bilhões de estrelas ou mais, vale lembrar que o numero de galáxias existentes passam dos bilhões, dai então ja se imagina o gigantesco numero de estrelas e também, de planetas existentes. o número mais pessimista possível e planetas circulando outras estrelas, ainda faz com que o numero seja enorme, pois a quantidade e riqueza de galáxias e conseqüentemente estrelas no universo é enorme.

Edwin Hubble mudou o panorama sobre o universo e conseqüentemente, sobre as galáxias, antes de suas descobertas, acreditava-se que só existia uma galáxia, a nossa via- láctea. As imagens vistas pelos telescópios no passado que hoje se sabem que são galáxias, era para os astrônomos ate o ano de 1920 um pequeno aglomerado de estrelas, mas Hubble provou que, isso eram outras galáxias e nao aglomerados estelares, assim, a cada ano, dezenas de galáxias iam sendo descobertas e, hoje, junto com o telescópio espacial que possui seu nome, ja sabemos que o número de galáxias, que a 80 anos era de apenas 1, chega hoje a centenas de milhões!